Friday, March 18, 2005

15. JPP continua o mesmo.

Sob o título "Os colocadores de feltro”, José Pacheco Pereira publicou ontem, 17 de Março, no Público, um artigo opinioso de que abaixo transcrevo as partes que mais interessam para aquilo que pretendo dizer.

Escreve a criatura:

Eu já ando nisto há muito tempo para perceber os sinais. Mal ou bem, o meu blogue foi uma fonte de citações constantes contra Santana Lopes. Nada que eu não tivesse previsto e não desejasse, porque, em política, espera-se que aquilo que se diz tenha consequências e influência. Sabia igualmente que uma parte dessa atenção vinha do critério jornalístico que considera mais interessante o que diz uma voz vinda do mesmo lado do que a de um adversário que critica por obrigação. (…)


JPP está supinamente equivocado, comme d’habitude e como ele bem sabe, mas disfarça, porque lhe convém. A atenção que lhe foi ou é dispensada pela CS que temos não resultou nem resulta de qualquer “critério jornalístico que considera blá, blá, blá…”. A atenção que lhe foi dada resultou, isso sim, da pífia circunstância de a chicana política ser sempre mais atractiva do que a seriedade. No circo, as anormalidades têm sempre clientela farta. E o que ele faz, de há muitos anos a esta parte, é pura chicana, e nem sempre meramente política. No dia em que o filósofo de filosofias alheias, bebidas por aí, ao sabor da brisa, deixar a chicana e passar a actuar com critérios de crítica razoável, o interesse que desperta no povoléu desaparece num ápice, levado pela mais débil das correntes de ar. E ele sabe-o bem. O interesse que a CS vê nele não reside no conteúdo, tão somente na forma. E nesta, apenas porque distorcida. Por isso, não abandona a senda em que se meteu. Está preso pelo rabo pela mais redutora das chicano-dependências