17. A selecção nacional portuguesa e o Benfica
Ontem à noite, assistindo ao “particular” entre a selecção portuguesa de futebol e a congénere canadiana, perante o desenvolvimento dos vários lances de jogo, dei comigo a pensar que, se por um lado tanto a selecção lusa que actuou na primeira parte como a que jogou na segunda não constituíam – nem constituíram – melhores conjuntos do que a actual equipa principal do Benfica, por outro a selecção canadiana não se mostrou pior do que qualquer equipa de meio da tabela para baixo, na Liga Portuguesa.
Assim sendo, que razão poderá explicar que a selecção - ainda por cima a jogar a meio gás - tenha conseguido “dar quatro” aos canadianos (com dois golos precisamente de benfiquistas, que tanta dificuldade têm em marcar no clube...) e o Benfica não passe da chapa um, à rasquinha, sempre com tremideira, que mais parece verdadeiro delirium tremens, e finais de jogo de autêntica borradice de medo, com qualquer equipa por mais afundada que se encontre na tabela da Liga indígena?
E a resposta – uma vez mais – revelou-se evidente: é que a táctica do Benfica é da responsabilidade de Giovanni Trapattoni, parado no tempo desde princípio dos anos 80, ao que dizem especialista em organizar equipas excelentes a defender, mas que nem essa menoridade tem evidenciado; a selecção, não. Felizmente para a selecção; infelizmente para o Benfica.
Há muitos benfiquistas, embalados pelos sucessos recentes da equipa, que não cuidam de saber se eles se devem mais a mérito próprio da equipa técnica ou a outros factores que lhe são absolutamente alheios. E como no futebol dos primarismos o imediatismo é que conta, acima de tudo, como tudo de momento está de feição, não julgam necessário um trabalho de análise mais profunda, fria e racional, acerca do que se passa e como se passa.
A verdade acabará, todavia, por impor-se. E a verdade é que o Benfica está a um passo de vencer a Liga deste ano, com exibições que fariam morrer de vergonha e desonra qualquer treinador mediano, vulgar de Lineu. Exibições quase chapadas das do último campeonato que venceu, também nas mesmas condições - excepção feita ao célebre jogo de Alvalade dos 3-6 - com outro treinador semelhante ao actual, de seu nome Toni.
E não porque o Benfica tenha melhorado seja o que for - pelo contrário, está na mesma ou pior - mas apenas porque os adversários estão este ano bem abaixo da média que têm apresentado em anos anteriores, alguns como já não estavam há para aí uns bem largos 20 anos. Circunstância que dificilmente se repetirá em épocas seguintes. Ora, o Benfica não pode pensar apenas e tão só no imediatismo das vitórias inconsistentes. A sua história não lho permite. O Benfica deveria ter mais, muitíssimo mais. Mesmo!
Assim sendo, que razão poderá explicar que a selecção - ainda por cima a jogar a meio gás - tenha conseguido “dar quatro” aos canadianos (com dois golos precisamente de benfiquistas, que tanta dificuldade têm em marcar no clube...) e o Benfica não passe da chapa um, à rasquinha, sempre com tremideira, que mais parece verdadeiro delirium tremens, e finais de jogo de autêntica borradice de medo, com qualquer equipa por mais afundada que se encontre na tabela da Liga indígena?
E a resposta – uma vez mais – revelou-se evidente: é que a táctica do Benfica é da responsabilidade de Giovanni Trapattoni, parado no tempo desde princípio dos anos 80, ao que dizem especialista em organizar equipas excelentes a defender, mas que nem essa menoridade tem evidenciado; a selecção, não. Felizmente para a selecção; infelizmente para o Benfica.
Há muitos benfiquistas, embalados pelos sucessos recentes da equipa, que não cuidam de saber se eles se devem mais a mérito próprio da equipa técnica ou a outros factores que lhe são absolutamente alheios. E como no futebol dos primarismos o imediatismo é que conta, acima de tudo, como tudo de momento está de feição, não julgam necessário um trabalho de análise mais profunda, fria e racional, acerca do que se passa e como se passa.
A verdade acabará, todavia, por impor-se. E a verdade é que o Benfica está a um passo de vencer a Liga deste ano, com exibições que fariam morrer de vergonha e desonra qualquer treinador mediano, vulgar de Lineu. Exibições quase chapadas das do último campeonato que venceu, também nas mesmas condições - excepção feita ao célebre jogo de Alvalade dos 3-6 - com outro treinador semelhante ao actual, de seu nome Toni.
E não porque o Benfica tenha melhorado seja o que for - pelo contrário, está na mesma ou pior - mas apenas porque os adversários estão este ano bem abaixo da média que têm apresentado em anos anteriores, alguns como já não estavam há para aí uns bem largos 20 anos. Circunstância que dificilmente se repetirá em épocas seguintes. Ora, o Benfica não pode pensar apenas e tão só no imediatismo das vitórias inconsistentes. A sua história não lho permite. O Benfica deveria ter mais, muitíssimo mais. Mesmo!